Meu Salvador

Por:

Paulo Cesar Alexandrino

No Jardim do Lagar

Tua fronte suava

o medo Te cercou

mas você me amava.

No Jardim do Lagar

Teus poros queimavam

não era suor comum,

sangue destilavam

"Pai, afasta esse cálice de mim

mas para isso eu vim..."

aliviar o sofrido

libertar o oprimido

E num último estertor

Se derramou em amor.

no brado: "Está consumado"

ele havia me salvado.

Paulo Cesar Alexandrino
Enviado por Paulo Cesar Alexandrino em 28/02/2019
Reeditado em 28/02/2019
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