Gestos

Lc 13, 18-21

Gestos

Um gesto de amor,

Pequenas coisas.

Um sorriso ao amanhecer,

O bom dia que vem do coração,

O respeito com quem está junto de ti,

Mãos que acariciam,

Faces que recebem e amam o teu calor,

Lábios que dizem palavras de amor,

Mesmo quando deveriam ser de dor.

São sementes

Dão força e geram alegria,

Destroem barreiras,

Levantam a bandeira do Reino do Senhor,

Gestos, que

De longe são luzes,

De perto geram abraços apertados,

Tantas são as luzes:

Os gestos das torcidas a vibrar,

Sem tristeza, sem rancor, sem gerar dor.

Do avião a pousar,

Gestos que dão segurança a quem está a pilotar,

Do até logo carinhoso,

Do até mais aos pais, que deixam contigo seus corações,

Do carinho com a esposa,

Do perdão à sua paixão,

De vitória, tantas e tantas.

De fazer parte da história,

E abrir caminhos à comunhão, união e ao perdão.

De mãos estendidas ao derrotado,

Do abraço na cama de um hospital,

Dos gestos no trânsito a sinalizar,

De um médico a te curar,

Da benção no altar,

Da natureza a abençoar,

Com o sol, a chuva, ventos a refrescar.

Mas, também

Da reação a sinalizar:

Caminhos errados estão a tomar,

Terremotos, furacões, a força do frio

A força do mar,

É o Reino e seus Sinais,

Ele que está para chegar,

E é em teu coração que,

A raiz deve brotar.

Sérgio Ricardo de Carvalho
Enviado por Sérgio Ricardo de Carvalho em 16/02/2019
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