Gestos
Lc 13, 18-21
Gestos
Um gesto de amor,
Pequenas coisas.
Um sorriso ao amanhecer,
O bom dia que vem do coração,
O respeito com quem está junto de ti,
Mãos que acariciam,
Faces que recebem e amam o teu calor,
Lábios que dizem palavras de amor,
Mesmo quando deveriam ser de dor.
São sementes
Dão força e geram alegria,
Destroem barreiras,
Levantam a bandeira do Reino do Senhor,
Gestos, que
De longe são luzes,
De perto geram abraços apertados,
Tantas são as luzes:
Os gestos das torcidas a vibrar,
Sem tristeza, sem rancor, sem gerar dor.
Do avião a pousar,
Gestos que dão segurança a quem está a pilotar,
Do até logo carinhoso,
Do até mais aos pais, que deixam contigo seus corações,
Do carinho com a esposa,
Do perdão à sua paixão,
De vitória, tantas e tantas.
De fazer parte da história,
E abrir caminhos à comunhão, união e ao perdão.
De mãos estendidas ao derrotado,
Do abraço na cama de um hospital,
Dos gestos no trânsito a sinalizar,
De um médico a te curar,
Da benção no altar,
Da natureza a abençoar,
Com o sol, a chuva, ventos a refrescar.
Mas, também
Da reação a sinalizar:
Caminhos errados estão a tomar,
Terremotos, furacões, a força do frio
A força do mar,
É o Reino e seus Sinais,
Ele que está para chegar,
E é em teu coração que,
A raiz deve brotar.