Uma história uma bíblia do amor. (Pate 5).
Na rudeza da cruz chega a segunda hora.
Hora do deboche do desprezo e da rejeição.
Embora Isaías houvesse dito em voz sonora.
O povo desprezava a profecia pela ambição.
Não reconheciam o messias num carpinteiro.
Jamais podiam entender que o omnicriador,
Tivesse um filho artífice do simples madeiro.
E que o messias trocasse o poder pelo amor.
Eles já não entendiam o que era amar e perdoar.
E voz do profeta Oseias: misericórdia quero.
Embora lida e estudada morria só no cultuar.
Ah! Corações duros, mergulhado no entrevero.
A ditadura dos eito, preceito e do preconceito.
Escureciam a razão e os impediam de garimpar,
O ouro do saber e os diamantes dum novo preito
E ainda hoje nos cegam e não nos deixam amar.
Mas Jesus permanecia tranquilo e sereno.
Salva-te filho de Deus! E desça da cruz!
Curas-te a muitos salva então a ti nazareno.
As vozes satíricas, trocistas não feriam Jesus.
E ali estava João o amado, entre os queridos.
Doía seu coração ver seu mestre e Senhor sofrer.
Buscava entender porque quem curou os feridos,
Jamais usou e não usava pra si mesmo o seu poder.
Eis a maior verdade que evangelho nos ensinou.
No reino o Pai maior e o que serve só por amor.
Pois assim viveu nosso Mestre que a todos amou.
E sendo Deus a si mesmo limitou num servidor.
(Molivars).