Uma história uma bíblia do amor. (Pate 3).

Jesus o mestre do amor seguiu ensinando.

A boa nova uma notícia viva atual, presente.

Ao olhos levou luz o paralítico saiu andando.

Da alma-aflita tirou o peso voraz do pecado.

Para frieza da lei trouxe o perdão redentor.

Ensinou a todos o que é misericórdia quero.

Não pediu holocausto só um servir por amor.

Resumiu os mandamentos no amor que é vero.

Mas a humana ganância sua morte tramou.

E na ceia memorial se apresentou o traidor.

Ele sabia a que veio e da cruz não se afastou.

E na penumbra um beijo não amigo, proditor.

Um escárnio na vestimenta da humilhação.

Era o amor sendo julgado pelo egoismo.

Era a vida sendo desprezada pela ambição.

Num premiar o si mesmo cheio do ismo.

E na coroa de espinho no aguçado acúleo.

O espinho que outrora era para condenação.

Que feria a alma tornado o ser fraco tremúleo.

Agora o amor o tornava na coroa da salvação.

Corpo ferido doido pelo chicote do desamor.

Assim estava Jesus o amado mestre da vida.

Mas nem a dor fez dEle da vida um destruidor.

Amou e por amar aceitou a cruz e a sua dura lida.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 29/12/2018
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