Uma história uma bíblia do amor. (Pate 3).
Jesus o mestre do amor seguiu ensinando.
A boa nova uma notícia viva atual, presente.
Ao olhos levou luz o paralítico saiu andando.
Da alma-aflita tirou o peso voraz do pecado.
Para frieza da lei trouxe o perdão redentor.
Ensinou a todos o que é misericórdia quero.
Não pediu holocausto só um servir por amor.
Resumiu os mandamentos no amor que é vero.
Mas a humana ganância sua morte tramou.
E na ceia memorial se apresentou o traidor.
Ele sabia a que veio e da cruz não se afastou.
E na penumbra um beijo não amigo, proditor.
Um escárnio na vestimenta da humilhação.
Era o amor sendo julgado pelo egoismo.
Era a vida sendo desprezada pela ambição.
Num premiar o si mesmo cheio do ismo.
E na coroa de espinho no aguçado acúleo.
O espinho que outrora era para condenação.
Que feria a alma tornado o ser fraco tremúleo.
Agora o amor o tornava na coroa da salvação.
Corpo ferido doido pelo chicote do desamor.
Assim estava Jesus o amado mestre da vida.
Mas nem a dor fez dEle da vida um destruidor.
Amou e por amar aceitou a cruz e a sua dura lida.
(Molivars).