APARÊNCIAS
APARÊNCIAS
Me julgaram pela aparência...
Só porque eu nasci em uma pequena cidade
Só porque eu vim ao mundo numa estribaria;
Só porque meu pai era um simples e humilde carpinteiro
E minha mãe... Ah! Minha mãe uma simples dona de casa,
Esposa de um simples e humilde carpinteiro.
Me julgaram pela aparência...
Esperavam eu ter nascido em um palácio real;
Até aqueles magos, sim, aqueles magos foram me procurar
Lá em Jerusalém, esperando me encontrar deitado confortavelmente
Em um berço de ouro, ao lado de uma senhora de luxo
E com uma babá, também de luxo, cuidando de mim.
Me julgaram pela aparências...
Nem mesmo os meus irmãos, filhos de minha mãe,
Acreditaram que eu era quem eu realmente sou...
Pois é... nem os meus próprios irmãos!
Isto me doeu, mas eu não me deixei levar
Pelo que eles achavam de mim.
Daí eu procurei amigos, que pudessem andar comigo;
Encontrei, escolhi, chamei doze, sem me importar quem e de onde eram
Só queria que eles estivessem sempre comigo.
Mas eles também me julgaram pela aparência;
Acho que buscaram em mim um Rei Davi, com um exército, cavalo e espada...
Não enxergaram em mim um Rei do amor, do perdão e da misericórdia
E, nas horas mais difíceis de minha caminhada, eles falharam;
E alguns deles falharam feio: teve um até que jurou que não me conhecia;
Outro me avaliou por baixo, bem por baixo mesmo,
E não achou que Eu valesse mais que míseras trinta moedas... e me vendeu!
Mas Eu não desisti! Fui até ao fim, no propósito para o qual eu vim.
Tudo que eles precisavam saber Eu lhes ensinei, quando disse:
“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração...”
Eu sou Jesus! Te vejo por dentro... conheço teu interior!
Eu te amo exatamente assim como você é!
NÃO TE JULGO PELA APARÊNCIA!
Autora: Léia Costa
12/06/2018