CRUCIFIXÃO
CRUCIFIXÃO
O cravo transpassa o seu punho
A dor é imensa e aguda...
Outro prego atravessa seus pés
E Ele é levantado com seu corpo
Crucificado no lenho da cruz
Era meio dia... As horas passam
E naquela horrenda posição
Ele se esvai em sangue
Com espasmos terríveis
Começa a faltar a respiração
Ele se contorce e puxa o ar
E o sangue corre cruz abaixo
A sede pede clemência de água
Dão-Lhe vinagre...
Já se passam duas horas naquela
Agonia de profunda dor
Ele sentindo que sua vida findava
Clamou ao seu Pai: -“Perdoai-lhes,
Eles não sabem o que fazem”!
Era chegada a terceira hora
Já sem forças Ele gritou:
“Tudo está consumado”!
E entregou seu espírito!
Jose Alfredo