O preço da Criação

Na imensidão da criação,

Ao moldar o seu filho Adão,

Cristo misturou o barro, com lagrimas!

Sim! Eram lagrimas que com barro misturava,

Moldando assim sua magnifica criação!

Ao detalhar-lhe a face, viu o futuro,

E do rosto do supremo criador,

O pranto ali aumentou,

Ele viu que o pecado roubou,

A mais bela criação que sua mão moldou,

Seu rosto poderoso e magnânimo era observado!

Seu pai ali tudo via em sua companhia,

Viu que era necessário resgatar,

O pobre do Adão, que ainda nem terminara de criar,

Naquele momento a tríade divina se reinventou.

O plano da Salvação orquestrou!

O pai se entristeceu, pois, seu filho na cruz morreu.

Todo o plano foi discutido,

E o filho em contrição em humano se fez,

Para que em dor de pecado se entregasse!

Então por preço me comprou,

O preço incontestável!

O preço da sua morte!

Com pregos o feriram, com açoites o marcaram,

E no madeiro o pregaram,

Ao findar seu filho Adão,

Marcas lhe surgiram em suas mãos.

Adão ao receber o folego e viver.

Olhou e perguntou?

Que feridas são estas em suas mãos?

Com o olhar afável e majestoso,

Cristo falou em tom amoroso:

Numa batalha terrível para te salvar,

Tive que me entregar,

E para sempre estas marcas irei carregar!

Ed Martins
Enviado por Ed Martins em 08/02/2018
Código do texto: T6248712
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