O preço da Criação
Na imensidão da criação,
Ao moldar o seu filho Adão,
Cristo misturou o barro, com lagrimas!
Sim! Eram lagrimas que com barro misturava,
Moldando assim sua magnifica criação!
Ao detalhar-lhe a face, viu o futuro,
E do rosto do supremo criador,
O pranto ali aumentou,
Ele viu que o pecado roubou,
A mais bela criação que sua mão moldou,
Seu rosto poderoso e magnânimo era observado!
Seu pai ali tudo via em sua companhia,
Viu que era necessário resgatar,
O pobre do Adão, que ainda nem terminara de criar,
Naquele momento a tríade divina se reinventou.
O plano da Salvação orquestrou!
O pai se entristeceu, pois, seu filho na cruz morreu.
Todo o plano foi discutido,
E o filho em contrição em humano se fez,
Para que em dor de pecado se entregasse!
Então por preço me comprou,
O preço incontestável!
O preço da sua morte!
Com pregos o feriram, com açoites o marcaram,
E no madeiro o pregaram,
Ao findar seu filho Adão,
Marcas lhe surgiram em suas mãos.
Adão ao receber o folego e viver.
Olhou e perguntou?
Que feridas são estas em suas mãos?
Com o olhar afável e majestoso,
Cristo falou em tom amoroso:
Numa batalha terrível para te salvar,
Tive que me entregar,
E para sempre estas marcas irei carregar!