Irmãos, Bravos Irmãos
Homens, irmãos meus,
Quando nos veremos livres?
Continuaremos sendo neo-Prometeus
Ou partiremos a luta com rifles?
Bravos amigos, onde estão?
Por que se escondem atrás de si?
Não viram que o sol raiou, e então?
E que a morte tem de partir!
Seus vícios matam-nos nas trincheiras.
A podridão desmaia os homens de bem.
Os que estão em pé caem em rasteiras
E a maioria cambaleia também.
Se escondem sozinhos e não pedem ajuda.
Meus irmãos, irão fugir da luta?
A grande guerra é até o fim.
Viva Cristo Rei! Viva Cristo, sim!
Almas santas hão de nascer neste trampo.
Outros tantos morrerão no campo.
Quem iria vencer sem a oração?
Quem iria lutar sem munição?
Mesmo com nossos corpos fatigados
E com o fim eminente a nossa frente.
Lutaremos valorosamente!
Lançados de um lado a outro como dados.
Quem se importaria com a matéria?
Oras, a quem servimos e morremos?
Não seria ao Senhor? Clamemos
Ao que luta apesar de nossa miséria.