Oração de São Bonifácio
Golpeia forte, mão bem-fazeja
Extrai, despega, desencrava
Desentranha de nossas terras
Essa presença imunda e ingrata
As presas dessas raízes
Que vampiras beberam sangue inculpado
Os galhos malditos que em sua sombra abrigaram
Atos que calam voz e visão
Mas infelizmente não a lembrança
Essa mancha, essa nódoa, esse labéu,
Essa pústula, essa jaça
Que faz o homem fugir do céu
Chorando o horror de tão vil desgraça
Planta agora novo marco
Para a todos congregar
Um abeto que o Céu aberto aponta
Aponta Aquele que há de voltar