CRUZ
Pendente do meu pescoço,
Aceito o jugo do Senhor,
Com voluntária servidão de amor,
A cruz me lembra do meu preço.
O crucifixo: trago-o no peito,
À frente do meu coração,
Orientando minha ação
Para a dignidade que vem de Cristo.
Ó cruz, porta para a vida,
Re-significada no sangue divino,
Que Deus me reservou, a mim dizes.
Cruz, que unes céu e terra:
Plenitude da divina encarnação,
Seja-me impulso à conversão!
São Luís – MA, 31 de maio de 2012.