CÍNGULO
Ó Senhor, que eu seja tão livre, a ponto
De me abandonar à Vossa graça,
Cingindo os meus rins, sempre pronto,
Como fiel servo à Vossa espera.
Senhor, que eu viva a penitência,
Subjugando o eu-velho-homem
Pela operante oração e vigilância,
E Vossa graça me fará um novo homem.
Que a minha vontade seja aberta,
Ao entranhado e fiducial compromisso,
Com a imutável porta aberta.
Dá-me a graça da austeridade,
No caminho da existência,
Que é a Vossa providencial vontade.
São Luís – MA, 30 de maio de 2012.