CÍNGULO

Ó Senhor, que eu seja tão livre, a ponto

De me abandonar à Vossa graça,

Cingindo os meus rins, sempre pronto,

Como fiel servo à Vossa espera.

Senhor, que eu viva a penitência,

Subjugando o eu-velho-homem

Pela operante oração e vigilância,

E Vossa graça me fará um novo homem.

Que a minha vontade seja aberta,

Ao entranhado e fiducial compromisso,

Com a imutável porta aberta.

Dá-me a graça da austeridade,

No caminho da existência,

Que é a Vossa providencial vontade.

São Luís – MA, 30 de maio de 2012.

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 07/03/2017
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