DA CULTURA DA MORTE À CULTURA DA VIDA
(I PARTE: Morte)
Das chaminés ou das máquinas,
Gases mortíferos sobem tornando plúmbeos os céus;
Nas nuvens, que os ácidos sorvem,
Fazendo mortífero o ar.
Sinais da morte do amor,
No coração dos humanos,
Que se fazem desumanos;
Lançando sementes de dor,
Cultura da morte a se impor!
As fontes, os arroios, os regatos,
De água potável saudosos, padecem a poluição.
Da vida, a dissolução!
Do homem, destruição!
E a “nossa irmã, a mãe terra”,
Que já, os seus giros, erra,
Está, agrotóxicos bebendo,
O sangue de injustiçados, absorvendo.
(II PARTE: Vida)
Ó bendita Mãe de Deus e nossa mãe,
Intercede pela Igreja, que milita;
Para que derrube as estruturas niilistas,
Levando Cristo aos povos, como mestra e mãe;
Erguendo a Cidade de Deus, com teu amor maternal!
Pois a vida é dom de Deus, nosso Criador!
E o ser humano tem a dignidade,
Que se dá no amor.
Defendendo a vida, na integridade,
Colocando-a em obra da Verdade!
É preciso gritar ao mundo
Que o fundamento da vida é Deus.
É necessário cuidar do outro,
Vivenciando a Palavra de Deus,
Para a parusia do Reino no mundo.
É belo cuidar da vida!
Zelar pelo devir do planeta!
Derrubar dos tronos os corruptos.
Para que a Imaculada seja a luzente estrela,
No advento do Senhor da vida.
São Luís - MA, 05 de dezembro de 2011.