POEMA DE DEUS

(Ef.2:8-10)

Cego para a Realidade, surdo para a Verdade

Morto para a Vida, a anos-luz da Luz

Sem fé e sem casa, sem família e sem nada

Inerte e sem vida, sem lar, nem guarida

Herdeiro da escravidão, em um mundo de ilusão

Impossível ver, incapaz de crer, sem nem mesmo ser

Mas, alvo de um amor sem igual, eterno e sobrenatural

Uma graça gratuita, franca e abundante, até redundante

Um amor irresistível, gracioso e infalível

Eternamente destinado para a graça, selado para a glória, escrita na história

Me gloriarei? Ser filho do Rei? Que fiz? Eu não sei!

Se até "minha" fé, minha não é, é mesmo um presente, surpreendente!

Impossível pagar, só posso louvar, e render-me aos pés, sem vacilar, de quem amou me salvar.

Da morte à Vida, das trevas à Luz

Da escravidão à liberdade, pela Verdade

Para a inatividade? Para o comodismo ou a ociosidade?

Para um fim glorioso, não para ser orgulhoso

Graça da Majestade, que produz serviço, missão, santidade

Amor surpreendente, que produz servos, não clientes

Eternamente destinado para servir ao Rei, ser sal e luz, exemplo à grei, me gloriarei?

Nesta nova vida de amor e perdão, só me resta servir, com gratidão

Sou poema do Eterno, obra-prima da criação, para o erigir de seu Reino, de graça, amor e perdão.

Edson Ázara
Enviado por Edson Ázara em 28/02/2017
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