julga-me segundo a Tua justiça
A boca insana não fala de paz
antes intenta enganar
as gentes de toda a terra
com toda maldade que é capaz
com toda a fome de esganar
como animal de rapina ao exangue se aferra.
Seu hálito putrefato
exala pura maldade
ranço em sombriedade
o abraço é cadafalso inato
tentáculo pernicioso
raciocínio capcioso.
Mas, Tú, Senhor
julga-me segundo a Tua justiça
e o mundo e sua imundiça
de mim não se alegrem
diante do Teu amor.
Por isso, Senhor
minha língua falará
da Tua justiça
e do Teu louvor
todo dia.
03/02