POESIA – Meu Natal de criança – 28.12.2017
POESIA – Meu Natal de criança – 28.12.2017
Festejos de natal me levam à tristeza,
De meu tempo sombrio de criança,
Quando vivia em minha singeleza,
Sofrendo as dores da desesperança...
Nos arredores tudo era fantasia,
Mesas fartas, presentes abundantes,
No fundo quase tudo heresia,
Produzindo momentos delirantes...
Não lembravam sequer do Homenageado,
A bebida rolava de granel,
E lá do céu o Mestre assaz calado...
Centrado na maior sabedoria,
Sorria, mas cumprindo Seu papel,
Perdoava tamanha anomalia.
Ansilgus