... Maratona... O fim!
Foi de graça, meu Deus!... Sim! ...[Foi de graça].
Seu amor, através da dor – ensinando amar e ser amado.
Tão modesto; não se exaltava com seus prodígios...
Chorando no arrebol outrora na aurora espargindo seu sangue.
Passaram tempos... Séculos de seu esplendor.
Divina primazia em noites frias que agonia ao sentir...
A hora próxima do ápice do que seria..., Sua entrega na cruz!
... Ali expirou, mas ao terceiro dia ressuscitou -, subiu nas nuvens...
Partindo disse – voltarei! Ficarei com meu Pai! Deixo-vos o consolador!
O meu Espírito que te habilita a seguir a minha cruz...
Mas um dia volvi aos amados meus, Hei! Estou voltando
Já estou chorando, quantos não creem no que fiz por amor.
Sim. É chegada a hora – desperta talvez ainda haja um pouco
De tempo – eis que já estou com vestes reais, aguardando...
A ordem de meu Pai; - eis aí, os sinais...! Do martírio da cruz.
Eu sou real – ah, não me negues! Não sou sonho é debalde
Quem pensar assim: minha alma ainda geme e lamenta,
Tenho ovelhas fora do aprisco – que me oprime sentido no âmago.
Quando penso. Minhas mãos sangram gotículas jorrando
Da marca que trouxe comigo da terra que o meu Pai criou e formou.
Ora, chegue agora, tenha pressa está no fim à maratona...
Eu Sou a luz do mundo – antes que eu retorne só me resta à dor.
Ah, aqui já está preparado um cerimonial – anjos, arcanjos, querubins,
Serafins esperando por ti; diz-me, ah, não me negues fui real Sou real!