Mares de Carmesim – Eu, Pedro.

Mares de Carmesim – Eu, Pedro.

Por favor, por favor! Inverta para baixo!

Minha morte não poderia ser tal igual!

Sou eu apenas ninguém, indigno eu sou.

Que minha última visão seja o firmamento.

Certamente que posso suportar essa dor,

Ainda que estes pregos todos me sangrem.

Dor maior já foi paga pela minha vida aqui,

Louvado Ele seja por minha hora de partir.

Por que já antes vencera o poder da morte,

Afogou meus pecados em mares de carmesim.

Fui salvo do poder dessa dor e toda a tortura.

Onde em mim havia o erro, agora corre o amor.

Livre estou, livre estou!

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 24/09/2015
Código do texto: T5392557
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