Ó Maria!...
Senhor! Eis-me aqui, no pé do teu altar,
Numa devoção – oração...
O que pode fazer o homem?
Quando subo para ti em adoração – elevação...
Mesmo com os vendavais!
Satanás rugindo – como fera!
Zumbindo. Mentindo..., fingindo...
Mas, não é meu norte. Pensa: ser forte!
Entretanto, clamo ao meu Senhor...
O céu se abre para mim. Assim:
Acende vigor. O clamor..., Vem o favor...
Então, sai de mim – treva íntima;
Duvidando. Intimidando... , Numa constante!
Ora, quem fez o céu; o verde-mar?
Os pássaros que vivem planando no infinito céu?
As flores, florestas o vento que nos faz sonhar?
O sol que aquece a terra a lua que a faz alumiar?
... Nessa hora penso: quem fez nascer de um ventre
Um ser vivente que nos faz sorrir por ser tão dócil!
Torno-me criança; livre das feras tudo são festas.
Sem peso n’alma, calma cheia de paz...
Verdade que satisfaz!
Movida pelo Espírito Santo...
Uma voz brada dentro de mim!
Aviva, a tua fé. Ó Maria!...