Paixão de Cristo
Sem beleza e sem parecer...
Sem aparência e sem formosura,
Como a mais cruel criatura,
Entre os homens rejeitado,
Um homem com dores a padecer?
Levou sobre si nossas enfermidades,
Nossas dores sobre si os levou.
Pelas nossas transgressões, transpassado,
Ele foi oprimido e humilhado.
De todos fez cair as iniquidades.
Todavia, moê-lo, ao Senhor agradou.
Como caco, sua força se tornou,
E o puseram ao pó da morte.
Todos os que veem, o contemplam.
Mas ali, as Escrituras se complementam,
Dizendo: “Minha língua se secou,
E sobre minhas túnicas lançaram sorte”.
Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?
Bradou naquele momento cruciante.
Meneando a cabeça, os judeus,
Dizendo: “Salva-te, se és o Filho de Deus.
Confiaram nossos pais e os livraste”.
Mas entregou o espírito ao Pai, triunfante!
Com brado disse: “Está consumado!”
Porque acabava de cumprir-se a Escritura,
E inclinando a cabeça entregou o espírito.
Hoje, intercede a ti, ó cansado e sobrecarregado,
Que te farei hoje, uma nova criatura!”
Cristo é Servo de Deus, exaltado.
Ele, Jesus, o Pai da Eternidade,
Foi contado com os transgressores,
Mas intercedia pelos opressores.
Não tinha aspecto, e mui desfigurado,
Mas proclamado será sua posteridade.
Cristo foi ferido e transpassado
Para garantir a nossa redenção.
“Me compadeço de ti”, diz o Senhor,
“Com misericórdia e com amor”.
Hoje, à destra de Deus, glorificado,
Cristo garante a nossa salvação!!!
(Baseado em Isaías 53 e Salmo 22)