Julgas

Julgas meu amigo

a cor da pele

a nau desvairada no caminho

das ondas desvairadas e recíprocas.

julgas meu amigo

por diferenças sociais

se for rico ou pobre

um plebeu ou um nobre

julgas meu amigo

cadê seu sentimento de caridade

humildade e amor

alguns dirão

Ele vai arder nas chamas do inferno

mais meus amigos não existe inferno

apenas o inferno existe em nós

julgamos e somos preconceituosos

vós não podeis vestir uma roupa

que vem o julgamento

sua pele não combina com a da minha filha

seu salário não dá pra sustentar alguém

julgas meu amigo

cadê a serenidade

a verdade

o amor que é o mais belo sentimento de todo ser

julga meu amigo

vês a quimera que tu te transformas

complemento que aniquila teu ser

julgas meu amigo

seja humilde

sede amoroso

sede fraterno

sede caridoso

pois a caridade não é a de dá dinheiro

e sim aquela que conforta a alma

com palavras de enlevo.

Julgas meu amigo

apenas julgas

mais não sabe o verdadeiro sentido do perdão

amor e vida

julgas meu amigo

meu irmão

sede a fonte da vida

sede a luz querida pros pobres irmãos de espírito

sede a harmonia nos lares

e pare de julgar

porque o pior julgamento é aquele feito em nós mesmos.

julgas...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 10/05/2015
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