Silêncio Dado .
Serpenteando pelos chãos em guisa ao pássaro;
Certa voz iludida, meu caminho de cinzas brancas!
Veraneio de senzala, no relo destino deste pôr lunar.
Purificai-me em voz d'águas, de trigo em semente.
Sê do mundo.Desdobra a prata nos grilhões febris.
Interna-me no ventre dos oceanos vazios da margem.
Infernize-me, oh dores de um pranto que entrego-me.
Sejais cautelosa, de sua aparição quando adormeço!
Oh Senhor...!Tomes conta de mim...A estes versos!
Se rapina desta estanina n'árvore de tronco ovando;
Palavras por esta ocasião de vinhos livres no concho.
Tonteias meu calar, de encurto ao rubro silêncio dado,
Entrego este alvorecer na metade da lua em meu olhar,
Sejais em centelhas o grão!Oh, dina minha escravidão!