És de mim Voada .

Donde vais, se és por aqui, procurais alçar-te.

Oh ferro frio, recobre a terra de vulcão velho!

Treito medo de purgar;-A supremacia miginda.

Olhos do vento.Triste solidão de minha visão.

Tardai-me vós.Espinhetas falso deste revés.

Inquieto niquento do falar feltro caminhado.

Sê de mim.Tuteias minhas saudades floridas.

Regalas, oh estrela, de minha inocência ruiva.

Donde morais.Esta minha certeza de vós ao ficar;

Encarece as estradas.Flor de linho abranquecido!

Se és de mim.Sê ali.Procurais o aquém no festim.

Miginda meu paladar oh negro pássaro desta vida.

Inquieta-te não só a mim. Sê és de alguém o alento.

Nobre jaz da terra o frio da lava, lavrado és sem fim.

Caminha-te no frio de viver.Por onde vós me atendas.

De meus calvários és a noite.Estais.És de mim voada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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