De joelhos dobrados.
Põe sobre mim, senhor!
Tua mão, tua luz.
Para que eu novamente
Encontre o caminho.
E não mais enverede
Pelas tortas trilhas do mal.
Apesar de não merecer, senhor,
Nem o vapor de mercúrio
Da iluminação pública
Sobre minha cabeça.
Perdoa senhor!
Por ter vivido assim,
Errante sob teu céu,
Tal qual folha morta
Soprada ao vento...
Sem rumo,
Sem crédulo,
Sem paz.
Destruido no vício
Maligno e voraz.
Consumido pelo egoísmo
E pelo tempo,
Definhando cedo demais.
Perdoa senhor!
Apesar de não merecer,
Nem que te chame de senhor.
Perdoa, por não ter sabido
Amar, orar por àqueles
Que me tem ofendido
E tantas vezes caido em tentação.