De joelhos dobrados.

Põe sobre mim, senhor!

Tua mão, tua luz.

Para que eu novamente

Encontre o caminho.

E não mais enverede

Pelas tortas trilhas do mal.

Apesar de não merecer, senhor,

Nem o vapor de mercúrio

Da iluminação pública

Sobre minha cabeça.

Perdoa senhor!

Por ter vivido assim,

Errante sob teu céu,

Tal qual folha morta

Soprada ao vento...

Sem rumo,

Sem crédulo,

Sem paz.

Destruido no vício

Maligno e voraz.

Consumido pelo egoísmo

E pelo tempo,

Definhando cedo demais.

Perdoa senhor!

Apesar de não merecer,

Nem que te chame de senhor.

Perdoa, por não ter sabido

Amar, orar por àqueles

Que me tem ofendido

E tantas vezes caido em tentação.

jpsantos
Enviado por jpsantos em 09/03/2015
Reeditado em 22/11/2019
Código do texto: T5163301
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