Geometria não Identificada .
Solo amargo de corrente presa ao calcanhar de dores ,
entre as nuvens e os chãos que golpeiam minh'alma só .
Venho ao mundo , esquecer quem sou , quero de longe
olhar-te , sem proteger meus pés nos cristais doces leais .
Cultivo de uma palavra sem pensar que ela recai entre
meus dedos sinceros , sem o promitente do pensar culto !
Estrelas de um signo só , constelação de saturno de meu
ser presente , ausente-se , na presença dos cometas raros .
Onde se perdem por suas rotações nas galáxias infiéis do
meu viver , rubro sereno lar de minha jornada protetora ...
Esconda-me aos brilhos dos raios dos trovões de peixes .
Geometria não identificada aos astrólogos em suas observações ,
sobre o infinito mundo , dos olhares reais , sobre a lua envolvida .
Esteja ao lar de minha casa , sem o penhor da jóia ao se estagnar .