Geometria não Identificada .

Solo amargo de corrente presa ao calcanhar de dores ,

entre as nuvens e os chãos que golpeiam minh'alma só .

Venho ao mundo , esquecer quem sou , quero de longe

olhar-te , sem proteger meus pés nos cristais doces leais .

Cultivo de uma palavra sem pensar que ela recai entre

meus dedos sinceros , sem o promitente do pensar culto !

Estrelas de um signo só , constelação de saturno de meu

ser presente , ausente-se , na presença dos cometas raros .

Onde se perdem por suas rotações nas galáxias infiéis do

meu viver , rubro sereno lar de minha jornada protetora ...

Esconda-me aos brilhos dos raios dos trovões de peixes .

Geometria não identificada aos astrólogos em suas observações ,

sobre o infinito mundo , dos olhares reais , sobre a lua envolvida .

Esteja ao lar de minha casa , sem o penhor da jóia ao se estagnar .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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