Serenidade .

Por um conto de fadas , os céus se assemelham aos chãos

por onde correm as agonias do alívio de caminhar sem fins .

Bate a saudade , se esconde a coragem , terminam pelas

formas , o princípio é belo , talvez o meio seja , mas é o final ?

Serenidade na hora de ficar em reserva na gota à invasão .

Quando o tempo é dizente o perdão não bastará de suas

loucuras , pois o que é descrito é realizado como promessa !

Pouco se conhece , mas sabemos que devemos respeitar ...

Promissor como um sóbrio cálice tomado quando se imagina

no futuro , sem ter nada à dizer , o horizonte se torna visível

ao alcance das mãos , mas é sincero ao coração em provento .

Entre tudo , acontece sempre algo de uma ilusão encoberta .

perfurando o grito que almeja o calor , não há o que entregar !

Estando derramado todo sabor , sem ter aproveitado o cálice .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/01/2015
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