Abençoados no pai...

Uma tempestade de ideias,

Um tormento do coração,

A fase que passa pelas colmeias,

Das asas a imaginação.

Sou grato ao bom Jesus,

Que por mim deu a vida,

E carregou minha cruz,

E eu passei pela berlinda.

Chocado com a explosão,

O qual me arrebatou,

Foi-se uma corrosão,

Que Deus me contagiou.

Sou um abençoado,

Um ser mais ousado,

E pelo céu enviado,

Para o povo humanado.

Escrevo a coragem,

De ter a audácia,

De mostrar à imagem,

Da linda árvore acácia.

Sou santidade e amor,

Doçura e ternura,

Ao amanhecer sem dor,

Quero buscar a cura.

Olho os olhos da verdade,

Sou pela vivência,

Plena santíssima trindade,

Querendo mais experiência.

Vejo mais a complacência,

De um povo correto,

Discernindo a ciência,

Em religião por concreto.

Olho a minha vida,

Toda em perseverança,

Alegria combalida,

Num olhar de criança.

Ainda sinto a vertigem,

Do novo dia e aurora,

Saio pela minha margem,

Buscando o meu agora.

Quero ser de Deus,

Ser paz e duradoura,

Alegria de meu Jesus,

A paz tecendo a aflora.

Agora o olhar percebe,

Ninguém o reconhece,

Quão mais se imberbe,

O coração se sossegue na prece.

Sou cálido demais,

Fui todo entristecido,

Do amor de meus pais,

Por um diário querido.

Procuro a minha paz,

Paciência que constrói,

E nada mal lhe traz,

Quero ser o teu super-herói.

Sou também teu irmão,

Na realidade do dia a dia,

Faço da casa do pão,

Abençoado pai dia e alegria.

Chorei na tua morte,

Dediquei à labuta,

Diária foi à sorte,

Cálida e conjunta.

Hoje eu vi o ministério,

Eu ia ser o coração,

Da vontade ao sério,

Ser a minha realização.

Hoje faço a realidade,

Ser simples com amor,

Se eu não vier para a eternidade,

Não me tire daqui por favor.

Quero chorar em teu colo,

Abastecer o meu consolo,

Não ser um malogro,

Mas bênção que descubro.

Sou um coração maduro,

O qual eu me orgulho,

Isto custa caro,

Fosse o marulho.

Não quero reino nem riqueza,

Apenas amor e caridade,

Apenas a proeza,

Da tua bênção por bondade.

Hoje fito o redil,

Do coração a mil,

Ovelhas do Brasil,

Rumo ao novo cantil.

Hoje sou um jovem,

Amanhã Deus dirá,

Será para meu bem,

Que o bem se fará.

Anderson Carmona Domingues de Oliveira – 1 de setembro de 2014

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/09/2014
Código do texto: T4946136
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