Minha Fé
Minha fé de tão sagrada
Não tem fronteiras precisas
Nem retoque de rezas eu faço pra ela
Seus limites eu desconheço todos
Sem partida e nem chegada
A minha fé redescobre
Sempre o seu melhor jeito
De começar celebrando a jornada
Astuta e verdadeira
A minha fé ouve o sabiá que canta
E seja o que for que ele diga
Meus versos tudo compreendem
A minha fé sem fronteiras
Deposita-me numa nova varanda
De horizontes multiplicados
Preenchendo os vazios ociosos
Da menina dos meus olhos
Albertina Laufer