A MORTE
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Senti-te tão perto, tão perto de mim
Senti calafrios tremores e frio, 
Tornei-me impotente com temor
Um tremor; um imenso suador
Percorreu minha artéria n’ um calafrio.
 
Invadiram todo meu corpo
Estranhamente a me esfacelar,
Uma imagem no escuro se perdia
Na penumbra se confundia
Como uma alma’gonizar.
 
Era eu me negando a morrer
Para a vida que ostentava,
A morte que realmente condena
Não é a morte da matéria terrena
Mas sim à qual, eu me negava.
 
Morrer não é descer à sepultura
Mas sim, para o prazer e satisfação,
Morrer para as coisas fúteis
E renascer para coisas mais uteis
Que é Jesus Cristo, a SALVAÇÃO.
 
Somente morrendo para o pecado
Poderemos também ressuscitar,
Deixando a vida carnal de lado
Morrendo para a maldade
Poderemos assim nos salvar.
 
Hoje me sinto aliviado
Encarando a morte de frente,
Morrendo para o mundo carnal
Procurando me afastar do mal
Do prazer fugaz e ardente.
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Josenko Coelysky
Embaixador da Corte em Portugal
 
 
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