Imortal aos Olhos da Fé

Não havia sons

Naquela tarde sombria,

Apenas o silêncio delegava-se

Em seus tons mais altos,

Nos seus gritos mais ensurdecedores,

Pois o filho do Homem os céus iluminava!

Imortal aos olhos da luz,

Mortal ao olhar do âmago sem fé

Entregou-se longe do anonimato,

Não hesitou quando das mãos

Foram lavadas, não negou o amor!

Nem a canção da chuva se opôs

Ao momento de um povo em desamor,

De um povo que renunciou a lágrima

Dando a razão a razão sem pudor ou paixão,

Apenas palavras jogadas ao chão!

Gloria ao Pai

Ao Espírito Santo de todos nós!

Com consciência e sabedoria,

Somos uma metade de amor,

De um amor que doou-se por inteiro,

Para voltar do calvário e nos doar

A outra metade do nosso amor!

18/04/2014

Poro Alegre - RS