Fé
Permanecer, embora paradoxal é correlato de abandonar
Um parâmetro para quem descobre o verdadeiro sentido
Prelúdio de uma sinfonia afinada que me pus a participar
Nos braços da mãe da luz, ofuscado como recém-nascido
Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!
Suportar como resignado todas as provas da nova veste
Desprezar o ultraje da hipocrisia como teste de paciência
Dobrar os joelhos até gastá-los por uma causa inconteste
Meditar no profundo e se prevalecer da santa prudência
Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!
Esta graça a mim concedida quando tudo era escuridão
Retirou-me do anonimato, suscitando-me um emissário
Falas em mim como consciência, desnorteando a razão
Pequeno homem para merecer esse dote extraordinário
Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!
Agora aprendi a ver como virtude a impávida confiança
Não com a visão humana limitada por sua cega vaidade
Mas, no vento impetuoso que sopra a jovem esperança
Devolvendo-me, como criança, a verdadeira liberdade
Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!
Hoje compreendo que tudo é possível àquele que crê
Nada mais no mundo virtual e automático me seduz
Pois, o amor é o maior bem alienável que posso ter
Tudo consumou numa tarde memorável naquela cruz
Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!
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