Ruínas De Provações

Nesta obra prima que é a vida

Onde pessoas querem atingir sua ferida

Penso que com calma Deus me protege

Vejo a luz caminhando e Jesus me segue

O túnel fica bem mais calmo

A alegria vibra e canta alto

Não deixo que o mar me carregue

Não permito que as correntezas me assustem

Não deixo os problemas me abalarem

Não permito ao solo me dizer que ao mal cede

Não deixo que lobos me assustarem

Não permito rabugentos me assustar

Escondido estou a beira do grão

Escondido fico nesta imensidão

Do deserto encontrado em minha alma

Um vazio no ódio mantendo a calma

A fé destrói qualquer calafrio

Basta preencher o tempo sem o vazio

A chuva cai nesta igreja divina

A tempestade sana diante da vacina

Aplico-lhes a vacina que o bem me ensina

O peão se acalma com uma oração bem vinda

Trazer a paz pro mundo parecer ser minha sina

Sou um arquiteto e mero escritor em meio as ruínas de provações

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 05/03/2014
Reeditado em 05/03/2014
Código do texto: T4715948
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