Ruínas De Provações
Nesta obra prima que é a vida
Onde pessoas querem atingir sua ferida
Penso que com calma Deus me protege
Vejo a luz caminhando e Jesus me segue
O túnel fica bem mais calmo
A alegria vibra e canta alto
Não deixo que o mar me carregue
Não permito que as correntezas me assustem
Não deixo os problemas me abalarem
Não permito ao solo me dizer que ao mal cede
Não deixo que lobos me assustarem
Não permito rabugentos me assustar
Escondido estou a beira do grão
Escondido fico nesta imensidão
Do deserto encontrado em minha alma
Um vazio no ódio mantendo a calma
A fé destrói qualquer calafrio
Basta preencher o tempo sem o vazio
A chuva cai nesta igreja divina
A tempestade sana diante da vacina
Aplico-lhes a vacina que o bem me ensina
O peão se acalma com uma oração bem vinda
Trazer a paz pro mundo parecer ser minha sina
Sou um arquiteto e mero escritor em meio as ruínas de provações