SÚPLICA
Somos ovelhas perdidas,
Abandonadas, machucadas, feridas...
Açoitadas pelo chicote da vida
E acuadas, num beco sem saída.
Imersas neste rio de dor,
Descrentes da vida, do amor...
Vivemos a perplexidade, o torpor
De desconhecer, da fé, o sabor.
Vergadas sob o peso da cruz,
Ovelhas perdidas e sem luz,
Cabeças cobertas por um capuz
Que nos cega e nos seduz.
Caminhamos... e no entanto,
Colhemos tristeza, espanto...
Precisamos de um sagrado manto
Que absorva o nosso pranto.
Há um caminho, uma porta,
No final dessa estrada torta...
Alguém que realmente se importa
E não quer suas ovelhas mortas!
Alguém que ouve o clamor
E nos ama com intenso ardor!
O caminho, a verdade, o amor:
Jesus Cristo, Nosso Senhor!
Alexandre Brito - 07/08/2013 - 07:14