MILAGRE DO SOL DA MEIA NOITE (A Doação *)
O templo de madeira branca era plena luz
A orla do fiorde traz-me ao escuro do mar
E corpos emanam almas em formas azuis
Bela sinfonia celeste, em cores a espalhar.
Ouvindo meu Mestre, a oração tão querida
Por este clarão Ele vai etéreo, doce e feliz!
Ouço canções, sobre os mistérios da vida,
Elas remetem, aos amados que muito quis.
A voz do céu em fantástica viagem interior
É certa esperança que traspassa a história
Uma infância esperando o mundo de amor
Adolescência tão dura que espera a vitória.
Seu filho disforme, a mãe o olha de frente,
Querendo que os dias o cubram de glória!
Cujo mais alto tesouro carregou a semente
O pai, pescador só deixou-lhes a memória.
Ao paralítico filho, ninguém se importa ver
Ela eleva sua oração ao mais alto traslado!
Sua voz se acalma, paz a voltar. É o saber?
E ao findar a oração sente o vento Sagrado.
Linda melodia... pode ouvi-la mais outra vez,
"Calem-se hipócritas bocas de odiosa altivez
Cessem neste assombro de silêncio e mudez"
A voz vai hesitar de dor e tristeza? Mas não...
Um ímpeto num homem o faz recolher a mão
Era benção forçada, improvisada, sem razão.
As luzes dançam e cintilando sobre a igreja
Mudam de cores. Maravilhosas ou sinistras!
À mãe exultava, elas todas eram benquistas
Antecipa no peito a esperança que anteveja.
Lá de fora, pessoas tremem com medo do vento!
A menina Liv a amiga de Ingmar, sendo a melhor:
Se abrindo em ardor, palpita e inflama ao advento
Por lutar no Concelho de Doação, sendo a menor.
Orações de Liv e da mãe de Ingmar sobem ao céu
Os fenômenos que ocorrem todos tem uma razão
O céu se rasgou, abrindo à Comunidade seu véu!
Palpitando nos fiéis o valor de postar suas mãos.
Serem menos hipócritas e terem mais compaixão
Seguir as palavras do Mestre com maior devoção:
Ter mais amor, menos arrogância em seu coração,
Amar de verdade, o humilde o doente como irmão.
Com pavor os fiéis saem da igreja em prostração
Ao verem firme nas pernas, sem auxílio das mãos
Por força da fé, graça eterna dada a esses irmãos
Eles que foram: os então renegados da DOAÇÃO!
*Este poema foi inspirado em um livro de minha autoria (inconcluso) denominado "O Sol Da Meia Noite" - subtítulo: - A Doação - Tal título é devido a história se passar na Noruega, onde existe em dada fase do ano a Aurora Boreal, e o Sol não se põe por longo tempo, fica luzindo no horizonte. E a igreja local, e seu Conselho, há mais de ano estavam como avaros hipócritas "deliberando" e murmurando uns aos outros, se faziam ou não, a doação à viúva para levar o filho paralítico da aldeia de pescadores à orla de um fiorde, para Oslo, para algum tratamento que lhe desse menos sofrimento.
O templo de madeira branca era plena luz
A orla do fiorde traz-me ao escuro do mar
E corpos emanam almas em formas azuis
Bela sinfonia celeste, em cores a espalhar.
Ouvindo meu Mestre, a oração tão querida
Por este clarão Ele vai etéreo, doce e feliz!
Ouço canções, sobre os mistérios da vida,
Elas remetem, aos amados que muito quis.
A voz do céu em fantástica viagem interior
É certa esperança que traspassa a história
Uma infância esperando o mundo de amor
Adolescência tão dura que espera a vitória.
Seu filho disforme, a mãe o olha de frente,
Querendo que os dias o cubram de glória!
Cujo mais alto tesouro carregou a semente
O pai, pescador só deixou-lhes a memória.
Ao paralítico filho, ninguém se importa ver
Ela eleva sua oração ao mais alto traslado!
Sua voz se acalma, paz a voltar. É o saber?
E ao findar a oração sente o vento Sagrado.
Linda melodia... pode ouvi-la mais outra vez,
"Calem-se hipócritas bocas de odiosa altivez
Cessem neste assombro de silêncio e mudez"
A voz vai hesitar de dor e tristeza? Mas não...
Um ímpeto num homem o faz recolher a mão
Era benção forçada, improvisada, sem razão.
As luzes dançam e cintilando sobre a igreja
Mudam de cores. Maravilhosas ou sinistras!
À mãe exultava, elas todas eram benquistas
Antecipa no peito a esperança que anteveja.
Lá de fora, pessoas tremem com medo do vento!
A menina Liv a amiga de Ingmar, sendo a melhor:
Se abrindo em ardor, palpita e inflama ao advento
Por lutar no Concelho de Doação, sendo a menor.
Orações de Liv e da mãe de Ingmar sobem ao céu
Os fenômenos que ocorrem todos tem uma razão
O céu se rasgou, abrindo à Comunidade seu véu!
Palpitando nos fiéis o valor de postar suas mãos.
Serem menos hipócritas e terem mais compaixão
Seguir as palavras do Mestre com maior devoção:
Ter mais amor, menos arrogância em seu coração,
Amar de verdade, o humilde o doente como irmão.
Com pavor os fiéis saem da igreja em prostração
Ao verem firme nas pernas, sem auxílio das mãos
Por força da fé, graça eterna dada a esses irmãos
Eles que foram: os então renegados da DOAÇÃO!
*Este poema foi inspirado em um livro de minha autoria (inconcluso) denominado "O Sol Da Meia Noite" - subtítulo: - A Doação - Tal título é devido a história se passar na Noruega, onde existe em dada fase do ano a Aurora Boreal, e o Sol não se põe por longo tempo, fica luzindo no horizonte. E a igreja local, e seu Conselho, há mais de ano estavam como avaros hipócritas "deliberando" e murmurando uns aos outros, se faziam ou não, a doação à viúva para levar o filho paralítico da aldeia de pescadores à orla de um fiorde, para Oslo, para algum tratamento que lhe desse menos sofrimento.