Poesia- No dia em que a Terra parou....
Poesia
No dia em que a Terra parou.
No dia em que a Terra parou
O Divino pra cá não olhou
O seu fulgente rosto para o átrio virou
Nenhum anjo pra cá voou
Do seu rosto lágrima de compaixão brotou
Por causa da visão terrível que o mundo vislumbrou..
Do céu o azul sumiu
Do sol os raios escaldaram
A lua seu dourado encarnou
Dos ares as aves fugiram
Dos cursos dos rios as águas evaporaram
Das cachoeiras as cascatas escaparam.
Das flores e rosas os pássaros ausentaram
Pois não mais acharam os néctares para sugarem
Até os beija-flores não mais voavam
Por falta de galhos para pousarem
Tudo saiu dos seus lugares
No dia em que a Terra parou.
Do rosto das crianças o sorriso virou lágrima
Dos seios das mães o leite secou
Das canções as notas musicais transformaram em ruídos
Nos mares os peixes não mais nadaram
Até os homens não mais trabalharam
Até os poetas não mais poetaram.
No dia em que a Terra parou
Tudo aqui se transformou
O belo em feio retornou
O que era perfeito imperfeito ficou
O mundo já não era mais mundo
No dia em que a Terra parou.
Nesse dia então eu chorei
Lágrimas sentidas o meu peito encharcou
No meu coração meu ideal desabou
Minha alegria em tristeza se findou
Os meus mortos eu lastimei
No dia em que a Terra parou.
Desse dia em diante
O mundo não foi mais mundo
Em caos se triunfou
O sangue aqui jorrou
O pecado aglomerou
Por isso o Eterno seu rosto virou
Tudo aqui nos transtornou
No dia em que a Terra parou.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca
Poesia
No dia em que a Terra parou.
No dia em que a Terra parou
O Divino pra cá não olhou
O seu fulgente rosto para o átrio virou
Nenhum anjo pra cá voou
Do seu rosto lágrima de compaixão brotou
Por causa da visão terrível que o mundo vislumbrou..
Do céu o azul sumiu
Do sol os raios escaldaram
A lua seu dourado encarnou
Dos ares as aves fugiram
Dos cursos dos rios as águas evaporaram
Das cachoeiras as cascatas escaparam.
Das flores e rosas os pássaros ausentaram
Pois não mais acharam os néctares para sugarem
Até os beija-flores não mais voavam
Por falta de galhos para pousarem
Tudo saiu dos seus lugares
No dia em que a Terra parou.
Do rosto das crianças o sorriso virou lágrima
Dos seios das mães o leite secou
Das canções as notas musicais transformaram em ruídos
Nos mares os peixes não mais nadaram
Até os homens não mais trabalharam
Até os poetas não mais poetaram.
No dia em que a Terra parou
Tudo aqui se transformou
O belo em feio retornou
O que era perfeito imperfeito ficou
O mundo já não era mais mundo
No dia em que a Terra parou.
Nesse dia então eu chorei
Lágrimas sentidas o meu peito encharcou
No meu coração meu ideal desabou
Minha alegria em tristeza se findou
Os meus mortos eu lastimei
No dia em que a Terra parou.
Desse dia em diante
O mundo não foi mais mundo
Em caos se triunfou
O sangue aqui jorrou
O pecado aglomerou
Por isso o Eterno seu rosto virou
Tudo aqui nos transtornou
No dia em que a Terra parou.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca