Glória benedictus
Observo o mundo
As atitudes humanas me fazem pensar em sua pobreza
Quão omissas são as pessoas, governos
Vivendo sua historia sem devolver nada a natureza
Em nada somos solidários
Fazemos de uma bandeira, nação
Povos humildes são os mais abastados
Fazendo das tripas, coração
Verdade o homem ainda pode se esconder
Escamuçar sob um cobertor pesado
Só não pode fugir de si mesmo
Nem deixar para outros sua alma, seu único legado.
À noite, faça chuva ou nevoeiro as estrelas vão surgir
As luzes as estrelas irão refletir
Ha luz nos céus e mesmo na face oculta da lua
E o homem continua nas trevas fingindo fingir
Estrada vazia
Muitos se perdem neste ou noutro caminho
Destinos não se cruzam por acaso
Vive melhor que não vive sozinho
Entre gritos te vejo perdida
Alma solitária...sobrevivente.
Esquece que não perdeu sua vida
Tão somente deixou de viver.
Dias de gloria se foram
Você e seu instinto de sobrevivência
deixou para trás o principal
fez-se homem mas perdeu sua decência
Que é que ha com vosmecê
Ate parece que não sabia que este dia um dia iria acontecer
Calada... não posso fazer mais nada
Pare de falar de seus dias de gloria e comece viver
Num piscar de olhos os anos se foram
Cadê seu mundo e sua vida
Ontem era você rindo de mim
Hoje sou eu rindo de sua partida
Onde anda a sua justiça
Não era você quem disse que eu ia perder
Vai tarde estrume do mundo
Algum retardado na certa hoje pensa em você
Ainda ha tempo, a luz brilha no coração do homem
Glória benedictus, glória benedictus
Acorde que estamos no paraíso
O inferno que vive não é mais o mesmo
Manoel Claudio Vieira - 04:00h 08/06/2013