Contarei minhas bençãos.
Contarei minhas bênçãos
Jorge Linhaça
Em meio às provações da minha vida
Mesmo aquelas que parecem sem fim
Contarei minhas bênçãos recebidas
Tudo aquilo que Deus já fez por mim
Se me falta um lar, não me falta abrigo
Inda que seja vivendo ao léu
Faltando as posses, não faltam amigos
Se não na terra, aqueles do céu
Fogem as forças do corpo cansado?
Eis que minh’alma conforto me traz
Ando errante, por entre o pecado?
Meu testemunho jamais se desfaz
Falta a comida disposta na mesa?
Nem só de pão é que vive o homem
Se eu sucumbo diante às tristezas
Oro ao mestre e logo elas somem
Doce alegria invade o meu ser
E quando as trevas vem me sufocar
Deus me consola com o seu poder
Se me permito a ele escutar
Se as tentações me fazem cair
Eis que me ergue a divina mão
Se não me importa ficar ou partir
Lembro quão grande foi a expiação
Por todo lado o mal me espreita?
Sinto suas garras a me arranhar?
Lembro Teu plano, escola perfeita:
Erros, acertos aos pés do altar.
Canta minh’alma o Teu grande amor,
Todas as bênçãos de Ti recebidas
Canta minh’alma com todo fervor
O Teu presente que é minha vida.
Salvador, 13 de janeiro de 2013.