385°
Das idas vindas do amor
O poeta desertou o seu próprio ser
Em uma noite de festa se suicidou
Mas, para surpresa de todos
Continuar a viver a sua vida mundana
Sua “auto morte” foi a de sonhador
O poeta que tanto sonhava
Das confabulações desanimou
Deixou de viver a fantasia dos versos
Fez outros os universos e se mudou
Metaforicamente cometeu suicídio
Provando o amargo sabor
O doce poeta sentiu a doçura se esvair
Repelindo toda a imaginação
Agora esse pacato suicida
Escreve a rotina em troca de pão
Otreblig Solrac - O poeta burro