310°
Tenho medo de voltar a adoecer
A me sentir pressionado a deixar a vida
Tenho tanto ainda para viver
Não é uma queda que vai me enfraquecer
Tenho amadurecido com as cicatrizes
Não posso deixar que voltem a ser feridas
Tenho muito a dar a vida antes de morrer
Dias difíceis todo mundo passa
E eu que sou fadado a ser o cavalo
Fujo dessa brutalidade braçal
Estou em revolução o tempo todo
Sou um sujeito de sorte
E esse ano eu não vou morrer
Sou competente no que faço
E assim seguirei os meus passos
Cada um sabe onde aperta o calo.
Otreblig Solrac - O poeta burro