DE TUDO UM POUCO

A vida tem umas coisas,

Sei lá, talvez só dela,

Ela dá umas voltas,

E não volta na partida.

A vida tem sua linha

E ai de quem sai dela,

Sobra pelo caminho,

Nunca mais senta na janela.

E o cara que se achou

A última bolacha do pacote?

Descobriu que é essa

A que sempre está quebrada.

A mocinha que se achava,

Se colocou num pedestal,

Mas ela se agachava,

E perdeu-se no vendaval.

O homem era bruto,

Verdadeiro animal,

Encontrou uma mão forte,

Levou-a no meio do nariz.

E o dinheiro, essa miséria,

Corroeu a mente humana,

Por um punhado dele,

O ser humano faz coisas insanas.

Muito grito, pouco pensamento,

Essa é a arma do ignorante,

Enquanto isso lá no Parlamento,

Gastam grana fazendo implante.

Na vida há os que choram,

E os que fazem festa.

O que sobra para esses

Para os outros é banquete.

E a vida continua,

Seguindo o seu rumo,

Tem aqueles que desembarcam,

Outros vão até o seu limite.

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 14/11/2024
Código do texto: T8196445
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