ABUTRES DO MAL

Tem momentos complicados,

Em que nos encontramos sós,

Não temos uma mão firme

Para poder segurar.

Então vem uma vontade

De sumir definitivamente,

Para que se esqueçam de nós

E limpem suas mentes.

Crueldade é o que fazem,

Atiram pedras sem cessar,

Muitas delas nos machucam,

Feridas difíceis de sarar.

Mas se sentem donos da verdade,

Sentam-se em cima de seus excrementos.

Seus tapetes encobrem

Sujeiras indecentes.

Eles espalham sofrimento

Suas dores tentam nos passar,

Não têm sentimentos,

Só pensam em nos arrasar.

Abutres! Carniceiros!

Vivem da morte,

São todos trapaceiros,

Que mudam nossa sorte.

Então, quando se saciam,

Buscam outros corpos,

Onde vão se encarnar,

E, dessa forma, ao fim vão nos levar .

Celso Ciampi
Enviado por Celso Ciampi em 29/07/2024
Código do texto: T8117162
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.