ABUTRES DO MAL
Tem momentos complicados,
Em que nos encontramos sós,
Não temos uma mão firme
Para poder segurar.
Então vem uma vontade
De sumir definitivamente,
Para que se esqueçam de nós
E limpem suas mentes.
Crueldade é o que fazem,
Atiram pedras sem cessar,
Muitas delas nos machucam,
Feridas difíceis de sarar.
Mas se sentem donos da verdade,
Sentam-se em cima de seus excrementos.
Seus tapetes encobrem
Sujeiras indecentes.
Eles espalham sofrimento
Suas dores tentam nos passar,
Não têm sentimentos,
Só pensam em nos arrasar.
Abutres! Carniceiros!
Vivem da morte,
São todos trapaceiros,
Que mudam nossa sorte.
Então, quando se saciam,
Buscam outros corpos,
Onde vão se encarnar,
E, dessa forma, ao fim vão nos levar .