GRIPE
De repente dói a garganta,
O nariz fica escorrendo,
O corpo todo fica mole,
As juntas ficam doendo.
De repente olhos vermelhos,
A tosse vem sem cessar,
A cabeça fica rodando,
Dá vontade de deitar.
Daí vem os curiosos
Trazendo seus chazinhos,
Eu tomo todos
E fico encolhidinho.
E não tem injeção
Ou qualquer comprimido,
Que alivie o mal estar
Nem o corpo dolorido.
Vez ou outra dá febre,
Sinto calafrios.
A vizinha traz um mel,
Que comprou com carinho.
Tomo água e como frutas,
Vez ou outra vitamina "C",
O corpo entra em disputa com o vírus.
Quem será que vai vencer?
Então, para aliviar,
Escrevo sobre a gripe inclemente,
Sei que nada vai adiantar,
Mas encontro boa gente.