RETA E SEGMENTO (poema geométrico)
O fim é o começo
O começo é o fim
O meio não é
Nem uma coisa
Nem outra
O meio é a certeza
De algum começo
E a (in)certeza
De algum fim
A reta é um sem fim
E nem começo
Só um seu segmento
Pode ter princípio
Meio e (alg)um fim
E qualquer segmento
É um mero fragmento
Do imensurável infinito
Onde todas as paralelas
Se encontrarão
E daí: como é se encontrar
No infinito paradoxal?