A vingança das flores

Me livrei da modéstia e algumas vaidades,

Coleciono sarcasmos e algumas verdades,

Minhas barricadas já não me protegem de mim mesmo,

Porque criei meu próprio inferno,

Meus espelhos e meus dilemas,

São como flores que só duram uma primavera,

Me perturbam esses desafios confortáveis,

Que são como uma vingança afável,

Esse arquivo de quimeras e delírios inúteis,

São como morte sem verdugo,

E o silêncio com esse ódio cego,

Sempre acaba cobrando juros...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 06/05/2023
Código do texto: T7781802
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