A Ostra
A Ostra
Trancada em sua concha,
Vivendo em seu mundo.
Seu método espanta
Parece até um absurdo.
Seus olhos imboltados de amor ao próximo.
Seu repúdio disfarçado por um sorriso terno.
O algóz se aproxima, sua defesa se arma,
Mas como Nosferatu ele vem e lhe traga.
O fim se aproxima tão forte e doce
O mais certo da vida e Seara, a foice...
Celebre é o celebro da ostra que lhe envolve
De uma vez, uma forma parece esnobe.
Mas seu implode
Quando o mar está revolto
Na calmaria se mostra tão belo seu rosto.
E a maré lhe flutua, baila, lhe move...
Qual será seu futuro?
Talvez um acorde...
14/02/2023
Carlos Atelson