Concreto

Na forma morta e obscura

Do bloco de mármore

A divina inspiração

Da obra idealizada ...

Arte da vida

Nas marteladas ligeiras

Do belo que dorme no mineral...

O encanto que nasce, vive e eterniza

Das civilizações clássicas

Do Esplendor de cada olhar....

Camões o escultor

Vivo na arte dos versos...

Registro da língua do lirismo

Dos poetas mortos e revividos

De geração a geração...

A loucura viciante....

Das laudas de ouro e papel

Esquecidos que encanta

Os olhares nas horas amargas...

Do alinhamento de signos

Canto, chora o brado do ego...

No corte das foices que migram

Em versos de sebo

Da inspiração eterna

Os fósseis de uma alma

A bailar nos olhos

Nas veias do artista ....

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 10/02/2023
Código do texto: T7716326
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