Concreto
Na forma morta e obscura
Do bloco de mármore
A divina inspiração
Da obra idealizada ...
Arte da vida
Nas marteladas ligeiras
Do belo que dorme no mineral...
O encanto que nasce, vive e eterniza
Das civilizações clássicas
Do Esplendor de cada olhar....
Camões o escultor
Vivo na arte dos versos...
Registro da língua do lirismo
Dos poetas mortos e revividos
De geração a geração...
A loucura viciante....
Das laudas de ouro e papel
Esquecidos que encanta
Os olhares nas horas amargas...
Do alinhamento de signos
Canto, chora o brado do ego...
No corte das foices que migram
Em versos de sebo
Da inspiração eterna
Os fósseis de uma alma
A bailar nos olhos
Nas veias do artista ....