JEFFERSON E A FEDERAL
*Elias Alves Aranha
A petulância de um pistoleiro,
Condenado raivoso e grosseiro,
Com a agressividade de um jaguar...
Ele enfrentou a corporação,
que tinha um MANDADO na mão,
Preferiu resistir denegrir e atirar.
Roberto Jeferson foi atrevido,
Uma mistura de herói e bandido,
Desrespeitando o Tribunal...
Entre o ódio, o ego e o cangaço,
Quis conter com estilhaços,
A Polícia Federal.
desejava martirizar o agrupamento,
Ficou claro no armamento,
Encontrado em sua mansão...
Foi um confronto a ferro e fogo,
como o Coronel Pinga-Fogo,
No encontro com Lampião.
A destemida Karina Lino,
Que enfrentou o ente felino,
No exercício de sua função...
Vendo fuzil e granada
Equipe ferida e desesperada,
Após a primeira explosão.
Policiais espavoridos,
Com alguns agentes feridos,
Karina enfrentou o leão...
O heroísmo da policial,
Merece aplauso nacional,
Homenagem, recompensa e galardão.
Frente a um monstro sem alma,
Que empunhava uma arma,
De poder e calibre potente...
Que resistiu à prisão e atacou,
Até granadas ele jogou,
Nos heróis combatentes.
O reforço da PF chegou,
O terrorismo acabou,
Jefferson foi para Pedrolino...
No complexo de Gericinó,
Refletir quando estiver só,
Seu instinto assassino.