Nunca parei de andar

Nunca parei de andar

Estava eu adormecido.

A clinica da vida atrevida.

Implicou a aplicar severidade.

Abatido e contrito.

Angustiado e aflito.

Socorro, foi um ato a silenciar.

Aliás, não.

Susurrava e gritava.

Entenda a psicologia infinita.

O véu.

O céu.

A noiva, o noivo.

O prazer da vitória é mais bonita.

A liberdade conquistada.

A duras penas desafiada.

As grades continuam abertas.

Não sabem elas quanto vale o respirar.

Ser livre muitas vezes é desafiar a psiquiatria capitalista, esse preâmbulo social que intima o grito.

Calma, agito.

Não.

O mundo torto é aflito.

Um colo, um abraço.

Do amor, o regaço.

O silogismo psicológico.

Eu sou gente.

Gente pode.

Eu posso.

Claro, na segunda pessoa.

Porque Altíssimo, em nome de Jesus.

É o poder.

Novamente o silogismo do haver.

Sendo filho e amigo.

Eu também quero existir.

Rei: Giovane Silva Santos.

Poesia da madrugada.

03:22hs

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 01/07/2022
Código do texto: T7549794
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