O prazer das mãos
Na sombra das tenebrosas mãos
Mordem-se desejos obscuros
Adormecendo olhos na ilusão
De tocar
Soam tambores tremendo os pés
Ao sabor da culpa
Confundem-se prazeres por instintos
Continuos de tocar
Que mãos percussionistas são essas?
Que esfriam o corpo num calor abstrato
Até se fazer tocar melodias de se esquecer o real prazer
De tocar o concreto
Que mãos são essas?
Que te assombram mesmo depois de me tocar