Tive um sonho
Tive um sonho
Eu mergulhei nas águas da Amazônia.
As chuvas radiantes, bradava o clima.
Cai em um túnel, atravessando Europa, era saxônica.
Até o deserto da China.
Montei em um cavalo banhado de petróleo.
Deu um coice em barranco.
No sopapo, tampou o buraco, a soja e um óleo branco.
O cavalo entrou em um disco voador.
Aqueles Ets artificiais do oriente.
Logo, em sono profundo, eu e uma neguinha.
Em uma oca, o índio ameaçava com um computador quântico.
Nós, eu e ela, um punhado de farinha.
Era surreal, laboratórios em competição.
Que sonho meu Deus.
Então.
De repente, uma moeda diferente.
Entende gente, Daniel e José pra decifrar.
Eis que cinco exércitos numerosos queriam capturar pardais.
Outros procurando abelha.
A centelha entrelaçada.
Veio outra dimensão.
No deserto de placas solares, uma grande onda violenta.
Eu sonhei umas sete vezes com frequência.
Perturbador, confuso e acusador.
Em outro momento, eu observava a água de uma cidade satélite.
Via um reflexo de muitas antenas.
O cachorro, o nome é rotivale é?........
Um conjunto de infra vermelhos.
Logo dentro da igreja, partículas de ar.
Seria condicionado a algo, responda José.
Tem mais, sonhei que um perfume francês sedutor.
De frasco pequeno dominava as fragrâncias em silêncio.
Ganhei um, mas gosto mesmo da espécie natura.
Vamos lá, tive a impressão que passei 40 anos dormindo e sonhando.
Depois continuou o sonho, eu pulava do cavalo.
Montei numa cabra, a cabra berrava em frente uma caneta.
A caneta começava a desvendar o vôo de pipas, meninos baianos sapecas, quincas, os anciãos que sabem onde as cabras maias.
Por fim, acordei, querendo mijar e com sede.
Um bom baiano gosta de rede.
Acabei de acordar, vou deitar.
Continuar a sonhar.
Nos dias de hoje, o sonho é desprezado.
Vai que tenha um significado.
Será.......
Poesias, rima, o que queira falar.
Mas o meu sonho, está no altar.
Tá claro, todos podem desvendar.
Lembrei de mais um detalhe.
A moeda, com a cara e a coroa nas duas faces.
Quem calcula o intento.
Pela fé, tá barato, Brasil 100%.
Vale mais do que a junção de toda nação, o alimento.
Giovane Silva Santos