Ambiguidade
Ambiguidade
É uma pena.
Pleteiamos esse peso.
Brasil preso.
O anseio um dilema.
Pena.
O todo não é coeso.
Será, seria.
Como foi, como será.
Seria como queria a seara.
Sara, sararia, um novo reino.
Como seria.
Um sonho, trigo todo dia.
Pão na mesa.
Cartas na mesa.
Que sonho seria.
Brasil, harmonia.
O sonho, o povo, como trigo seria.
É claro o rei.
O noivo dessa poesia.
Jesus, não nos rejeite.
Tua misericórdia é uma aliança real.
Tua justiça é rainha.
Teu amor uma honra real.
A tua coroa de espinho.
Tua cruz, pau, pinho.
Tua água vinho.
Vale todo ouro virgem.
O diamante secreto.
O cristal repleto.
O Brasil, um sonho.
Humilho, rendo e não me envergonho.
A tua coroa novinha que ninguém usou.
Chega de espinho.
Tanta dor, desde o pergaminho.
A poesia viaja e sonho.
No mundo de sábios, que nada sei.
Tecendo os pensamentos.
O pai ó, Macarani Bahia, diga ai meu rei.
Giovane Silva Santos