Ambiguidade

Ambiguidade

É uma pena.

Pleteiamos esse peso.

Brasil preso.

O anseio um dilema.

Pena.

O todo não é coeso.

Será, seria.

Como foi, como será.

Seria como queria a seara.

Sara, sararia, um novo reino.

Como seria.

Um sonho, trigo todo dia.

Pão na mesa.

Cartas na mesa.

Que sonho seria.

Brasil, harmonia.

O sonho, o povo, como trigo seria.

É claro o rei.

O noivo dessa poesia.

Jesus, não nos rejeite.

Tua misericórdia é uma aliança real.

Tua justiça é rainha.

Teu amor uma honra real.

A tua coroa de espinho.

Tua cruz, pau, pinho.

Tua água vinho.

Vale todo ouro virgem.

O diamante secreto.

O cristal repleto.

O Brasil, um sonho.

Humilho, rendo e não me envergonho.

A tua coroa novinha que ninguém usou.

Chega de espinho.

Tanta dor, desde o pergaminho.

A poesia viaja e sonho.

No mundo de sábios, que nada sei.

Tecendo os pensamentos.

O pai ó, Macarani Bahia, diga ai meu rei.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 23/01/2022
Código do texto: T7435280
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